segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Paulo Búfalo questiona a justiça e defende Aldo Santos no jantar do deputado federal Ivan Valente.




Apoiadores lotam restaurante em jantar da candidatura Ivan Valente 5050

Escrito por editora1 em 30 de agosto de 2010

Mais de 250 pessoas lotaram o restaurante Angélica Grill na noite de sábado (28/08) no jantar de apoio à candidatura Ivan Valente Deputado Federal 5050. O jantar, tradicional nas campanhas de Ivan Valente, é uma forma de arrecadar recursos para a disputa eleitoral, já que o deputado não aceita recursos ou doações de empresas, em nome da independência necessária que o mandato deve ter no Congresso Nacional.

Marcaram presença no evento diversos docentes da Universidade de São Paulo, como a professora Lisete Arelaro e Marcos Magalhães, o Magrão; ambientalistas, como Sergio Leitão e Léa Correa; representantes do SINAL (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) e da FETRACESP (Federação Sindical dos Trabalhadores Cooperados no Estado de São Paulo); os candidatos a deputado estadual pelo PSOL Antônio Bonfim; Duda, de São Vicente; Eduardo Amaral; Horácio Neto; Marcelo Reina e Professor Serginho; a candidata a deputada federal Akiko Aki; o candidato ao Senado Marcelo Henrique; ao governo de São Paulo, Paulo Bufalo, e o vice Aldo Santos; e Plínio Arruda Sampaio, candidato do PSOL à Presidência da República, além de toda a militância do partido, familiares e apoiadores do mandato Ivan Valente.



“Temos que reeleger Ivan não só porque ele é o herdeiro político de Florestan Fernandes, mas porque é aquele que tem representado um projeto de esquerda no Congresso, literalmente peitando o agronegócio. A presença de vocês aqui é muito importante para reforçar nossa disposição de luta”, disse Paulo Bufalo.

“Precisamos fazer uma limpeza nos palácios e em alguns tribunais deste país, onde estão instaladas figuras que mantiveram a dinastia de poder no Brasil. Isso precisa mudar”, afirmou o candidato ao governo de SP pelo PSOL, em referência à decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), que, na última quinta-feira, negou o registro da candidatura de Aldo Santos, candidato a vice-governador. Em 2003, quando vereador em São Bernardo do Campo, Aldo autorizou o uso de um carro da Câmara Municipal para retirar mulheres, idosos e crianças de um terreno que seria desocupado pela Tropa de Choque. Por conta disso, foi processado. O PSOL vai recorrer da decisão ao STE (Superior Tribunal Eleitoral).

Já Plínio Arruda Sampaio, bem humorado, disse que espera que o jantar de apoio à sua candidatura esteja tão cheio quanto o de Ivan Valente. “Isso é que é candidato!”, brincou. “Mas, falando sério, este homem precisa ir pra lá. Falta um mês para a campanha. É hora de cada um reservar um tempo, sair pra rua, procurar dez amigos, multiplicar votos e ajudar a eleger Ivan Valente. Todo mundo precisa ajudar. Eu não estaria nos debates se não fosse nossa representação parlamentar; é ela que nos dá força legal para exigir isso. E é nossa presença nos debates que faz a diferença, porque eles não podem falar a verdade, e nós podemos. Essa é a nossa diferença nessas eleições. Então vamos eleger Ivan Valente e ampliar nossa bancada no Congresso Nacional”, afirmou Plínio.

Ivan lembrou que a contribuição que todos fizeram no jantar é essencial para garantir o mínimo necessário para a campanha.

“Um jornalista da Folha de S.Paulo escreveu que não se elege um deputado federal em São Paulo com menos de R$ 4 milhões. Nós, em 2006, elegemos com R$ 170 mil. Isso prova que o trabalho generoso, voluntário e consciente, de centenas de pessoas que abraçam a nossa candidatura, permite fazer política com ética e um programa de mudança”, disse Ivan Valente.

“Não aceitamos recursos de empresas e, particularmente, de bancos, empreiteiras e do agronegócio porque é isso que nos dá independência, no Congresso Nacional, para defender os interesses do povo, para peitar interesses escusos, como do capital financeiro, do agronegócio exportador, daqueles que querem que os lobbies funcionem no Congresso Nacional. Essa independência caracteriza a nossa trajetória política e é assim que queremos continuar lutando”, afirmou

“Temos uma proposta para mudar o país. Nosso mandato tem procurado ser uma referência para a esquerda brasileira no Congresso. E isso é feito graças a vocês, militantes antigos, juventude, familiares, todos aqueles que acreditam que é possível sonhar com um Brasil justo, igualitário e socialista”, concluiu Ivan Valente.