terça-feira, 2 de novembro de 2010

A CANDIDATURA DE ALDO SANTOS A VICE GOVERNADOR QUESTIONOU A Lei  da Ficha Limpa no Brasil ,com  suas contradições , limites e sua utilização pela burguesia para calar e amordaçar os movimentos e lutadores sociais.




Nós do Diretório de São Bernardo do Campo saudamos os companheiros (as) do PSOL e, especialmente os militantes e dirigentes dessa cidade, pela coragem de saírem candidatos e de enfrentar as poderosas máquinas partidárias.

O PSOL em nível nacional conquistou importante espaço, fortalecendo a idéia de uma alternativa socialista pra valer. O partido foi importante para dialogar sobre o socialismo rumo as transformações políticas necessária .O companheiro Plínio de Arruda Sampaio desempenhou um papel importante nesse processo, levantou bandeiras de luta e enfrentou os debates com uma clareza espetacular.

Nessas eleições, entendemos que ter lançado o companheiro Aldo Santos como candidato a vice-governador pelo PSOL no Estado de São Paulo foi uma vitória porque envolveu o país inteiro na discussão sobre a criminalização dos movimentos sociais, inclusive, num momento em que o coordenador do Comitê para a Anulação da Dívida do Terceiro Mundo (CADTM), Eric Toussaint, numa entrevista “avalia que alguns governos progressistas da América Latina estão cometendo um erro gravíssimo ao marginalizar movimentos populares importantes, mantendo uma distância entre o governo e os atores sociais”. Tivemos um comportamento inquestionável ao rechaçar qualquer subordinação dos movimentos sociais a disputas eleitorais passageiras e, diante disso, lançamos o debate sobre a Lei Ficha Limpa no Brasil , suas contradições , limites e sua utilização pela burguesia para calar e amordaçar os movimentos e lutadores sociais.

O partido em São Bernardo do Campo mostrou que tem viabilidade para as próximas eleições ao somarmos todos os votos obtidos pelos companheiros (as) que se candidataram pelo PSOL nestas eleições, tudo indica que teremos coeficiente capaz de eleger Candidatos na cidade nas eleições de 2012.

Em resumo, o partido saiu fortalecido desse processo , bem como está preparado para liderar a oposição necessária a atual administração e nas próximas eleições enfrentar com viabilidade os partidos neoliberais e governistas de plantão.De acordo com o professor Diógenes:“para nós, eleger nossos candidatos nas eleições burguesas é importante como tática no fortalecimento dos nossos objetivos estratégicos que é o fim do capitalismo”.

Executiva do Psol SBC

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