quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Plínio de Arruda Sampaio debate a conjuntura e aposta na organização da classe trabalhadora.

No dia 11 de dezembro de 2010, por mais de duas horas, o ex-candidato do Psol a presidência da república, Plínio de Arruda Sampaio, explicou a importância da participação política para uma galera de aproximadamente 40 pessoas reunidas na Subsede da apeoesp-sbc. Fazendo referência ao número de abstenção nas últimas eleições, ele disse que o povo precisa participar fortemente da política e afirmou que a ruptura revolucionária depende de duas condições e momentos distintos e complementares:

-Condições objetivas: está relacionada a distribuição das riquezas para todos;

-Condições subjetivas: está relacionada a consciência de classe e o combate a exploração do capital.

Defende que precisamos priorizar o debate sobre as condições subjetivas da sociedade e, fundamentalmente, a conscientização de classe.

Em 2009 por volta do dia 22 de dezembro,o até então pré-candidato Plínio esteve na cidade e no mesmo local para debater o processo conjuntural, a frente de esquerda e as polêmicas internas que disputavam o controle do partido. No último debate agradeceu o apoio da TLS no processo de debate interno que o levou a candidato a presidência da República.

Em relação a campanha a presidência da República, ele disse que teria que dar um tratamento de choque, para ser minimamente ouvido pela sociedade e obter espaço na multimídia. Criticou as campanhas de Serra, Dilma e Marina, dizendo que a maquiagem dos candidatos não permitia ir a raiz dos problemas. Foi um momento importante para debater o conteúdo da opressão capitalista e para fazer propaganda positiva do Socialismo.

Defendeu a elevação do PIB da Educação para 10% já, como condição básica para a operar as mudanças necessárias, assim como criticou os parcos investimentos na saúde pública, na reforma agrária, bem como,defendeu a descriminalização das drogas leves. Criticou a atual jornada de trabalho e disse que o homem deve trabalhar em torno de 4 horas diárias e o resto do tempo deveria se dedicar a cultura, lazer, descanso, criação literária e exercer a plena liberdade individual e coletiva. Criticou a pirotecnia do Rio de Janeiro, afirmando que a repressão aos traficantes no morro do Alemão atingiu os “pés de chinelo” do tráfico e que os poderosos traficantes estão distantes dos morros numa relação de colaboração e leniência dos representantes do poder.

Concluiu que o socialismo não pode se caracterizar como algo abstrato, pois segundo ele o socialismo começa com você. Falou da viagem que fez com Lula quando ainda estava no PT, tentando convencê-lo a fazer propaganda do socialismo nas campanhas eleitorais, porém, ele tomou outros rumos. Acredita que a contribuição pedagógica desenvolvida neste processo eleitoral dará resultado a médio e longo prazo e que nas próximas eleições estará a frente e a disposição do Partido no processo eleitoral para aprofundar ainda mais essa linha de campanha de conteúdo revolucionário.

Ao responder várias perguntas dos presentes afirmou que tem hoje cerca de 64 mil seguidores no Twitter e que criou o Centro - Brasil Revolucionário, para formar militantes, realizar seminários e nuclear organicamente os filiados ao partido. Segundo ele, nos núcleos começamos a praticar lições de democracia, além de uma grande rede de aprendizado ideológico.

Em seguida,comentou sobre a publicação do seu recente livro - Por que participar da Política?, reservando parte do tempo para autografar, dialogar e atender individualmente aos presentes, sempre motivados e interessados na exposição didática do Mestre Plínio de Arruda Sampaio.



Revolucionar sempre é preciso!!!



Aldo Santos: Professor de Filosofia da Escola Vilma Siqueira e Pedra de Carvalho, vereador por quatro legislatura em SBC (1989-2004), Coordenador da Corrente política TLS, Presidente da Associação dos professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo, candidato a Vice governador pelo Psol em 2010 e membro da Executiva Nacional do Psol.(17/12/2010).

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

VILA LULALDO: UMA OCUPAÇÃO VITORIOSA

No dia 11 de Dezembro de 2010, dezenas de moradores e lideranças populares participaram de uma solene secção de 21 anos da ocupação, construção e fixação dos moradores da denominada Vila LULALDO, no Distrito do Riacho Grande - SBCampo, Km 27 da Via Anchieta.

Foi um encontro dos pioneiros da ocupação, onde foram homenageados pela Diretoria da Entidade sob a coordenação da Presidenta Maria Parecida Nascimento Santos e pelo histórico companheiro José Arimatéia. A mesa política foi composta por antigos moradores que representaram a Emilia e o Antonio Barba.

Tudo começou numa tarde de domingo do dia 03 de dezembro de 1989, com a decisão dos moradores da Vila Jurubeba que estavam na eminência de serem soterrados, decidiram então ocupar um terreno que estava reservado à especulação imobiliária. O companheiro Natanael Júlio da Silva – Taná – assessor político do nosso gabinete me ligou por volta das 17 horas e imediatamente me dirigi para a ocupação onde passei a noite com os moradores. Por volta da meia noite, o Primeiro Barraco estava construído, que era uma espécie de “QG” – Quartel General – da ocupação e a residência da Emília Belomo.

Durante as assembléias dos moradores, nós dizíamos que a história da classe trabalhadora deve ser escrita pelos próprios trabalhadores.Numa dada assembléia, fomos discutir o nome da vila e das ruas. Existiam vários nomes para a apreciação da assembléia. Num dado momento a Emilia tomou a palavra e propôs: Se devemos homenagear os lutadores e os representantes do povo, Minha proposta é que nossa vila se chame LULALDO ,pois o Lula todos Conhecemos e o Vereador Aldo Santos está com a gente o tempo todo nos apoiando e nos defendendo. As propostas foram submetidas a assembléia e esmagadoramente venceu a proposta da Emilia.Essa é a origem do nome da Vila, Lula mais Aldo=LULALDO.Tempos depois comecei analisar a motivação da proposta e descobri que se tratava de uma grande jogada em defesa dos moradores, pois era uma administração do PT e o nome também era mais uma peça na engenharia política e no dialogo pela manutenção e conquista dos moradores.

Foram anos de enfrentamento, com passeatas, protestos, retaliações políticas como ocorreu com o companheiro Francisco Raimundo dos Santos-Chicão, subprefeito do Riacho grande que fora demitido do cargo pelo prefeito Mauricio Soares e pelo Vice Djalma Bom.

Discursei como nos velhos tempos, relembrei a história, as pessoas que não se encontra mais entre nós (Taná, Emília, Barba, João Preto) e mesmo sendo “cidadão São bernardense”, confesso que o Titulo de “cidadão Lulaldense” confeccionado pelos diretores da entidade me encheu de orgulho pois trata-se de uma manifesta homenagem e reconhecimento de uma luta que foi o divisor de água em nossa cidade, entre os que defendiam os trabalhadores e àqueles que prometem, porém nos momentos decisivos recuam e até condenam a luta e a ocupação como ocorreu na ocasião pelo prefeito, vereadores do PT e até mesmo grandes dirigentes partidários.

Fui chamado a entregar o Titulo ‘CIDADÃO LULALDENSE” em homenagem às 50 famílias que participaram desde o inicio da ocupação. No momento da entrega do referido título aos moradores fui contagiado por uma emoção sem precedente.

Após fotos, abraços e reencontros constatamos que o tempo mudou, acumulou experiência, definiu espaços geográficos e políticos e a história da Vila até hoje é um farol a iluminar os que condenavam nossa luta e hoje nos defendem. Ao mesmo tempo um sinal de esperança e de encorajamento nos rumos da solução da luta por moradia.

Finalmente, os diretores entregaram ainda o título às pessoas que tem ajudado nas atividades cotidiana como o companheiro Anésio e Carlos Ricci. Além desses foi ainda emitido dois títulos ao companheiro Francisco Raimundo dos Santos – Chicão, que por apoiar a ocupação foi exonerado do cargo de subprefeito e para a companheira Angelica, que juntamente com o Taná estabeleceram e promoveram a lei do barbante na medição dos lotes igualitários para todos os ocupantes.

Dirigentes da entidade reafirmaram a intenção de luta tão presente na vida dos moradores, sinalizaram ainda que se a atual administração não viabilizar as melhorias necessárias, os moradores devem retomar os caminhos das lutas. Os dirigentes reivindicaram a regularização fundiária, guias, sarjetas e pavimentação asfáltica, além de iluminação pública.

Os alunos da vila que também foram homenageados pela professora da Secretaria de esporte, comentaram que é uma contradição não terem quadra para jogar, enquanto a quadra da Escola Maria Pires fica fechada aos finais de semanas e feriados.

Parabéns Vila LULALDO pela maioridade dos 21 anos de existência. A vila pertence a todos e todas, que nesses anos participaram, lutaram e defenderam a luta e a ocupação iniciada por um conjunto pequeno de moradores, que hoje conta com aproximadamente 300 famílias.

“...Caminhando e cantando e ensinando a lição...”.

Ocupar, construir e resistir é preciso!!!

Aldo Santos. Coordenador da Corrente política TLS, vereador em SBC (1989-2004), Presidente da Associação dos professores de Filosofia e Filósofos do Estado De São Paulo, Membro da Executiva Nacional do Psol. (15/12/2010)
Articulação unificada avança no controle e amordaçamento sindical




Os educadores do estado de São Paulo realizaram neste início de dezembro de 2010 o XXIII Congresso dos Professores em Serra Segra - São Paulo. Participaram em torno de 2000 delegados, com vários observadores e equipe de apoio logístico. Nesse momento conjuntural a realização do congresso se revestiu-se de singular importância haja vista a transição de governo, que apesar de significar “mais do mesmo”, algumas mudanças serão necessárias para maquiar ou corrigir erros e tornar a educação minimamente funcional.

Claro que essas mudanças dependem unicamente dos educadores representados em suas entidades sindicais. Dentre as faixas com palavras de ordem afixada no plenário do congresso, uma advertia : “Se o governo não mudar a vida dos educadores o ano letivo não vai começar”, enquanto outras saudavam os congressistas, ao mesmo tempo em que decoravam o ambiente marcado pela pluralidade ideologica.

O início do congresso foi marcado por leituras e discursos de balanço eleitoral do recente processo, onde cada um dos oradores atribuíam a responsabilidade do resultado eleitoral aos adversários políticos destacando sempre a inserção positiva ou negativa do ponto de vista sindical e partidário.

A mesa de regimento foi bastante tumultuada, pois o mesmo continha imprecisões e alterações relativa ao decurso de prazo com mudanças que impactavam a vida sindical através do nosso sindicato estadual.

Outro debate foi sobre a apresentação das teses que ao final apontava para a votação de uma tese guia, aumentando assim o tensionamento, pois essa metodologia está superada mediante outras experiências, com congressos e encontros marcados por resoluções pontuais, sem necessariamente existir uma tese guia dentre as inúmeras apresentadas.

Ao final dos trabalhos do primeiro dia, estava previsto as reuniões dos coletivos que foram prontamente e autoritariamente desmarcadas, embora o coletivo de Filosofia e Sociologia realizou uma improvisada reunião .

Na quinta-feira no período da manha, realizamos uma importante plenária da Oposição Alternativa para avaliar o congresso até aquele momento e os próximos passos que as correntes que compõe essa frente sindical dariam, diante de um congresso viciado e de cartas marcadas.

Após a plenária da Oposição Alternativa, a TLS, reuniu boa parte dos delegados que estavam nessa plenária para organizar as tarefas, reunir a corrente, bem como ordenar a ação coletiva que estava um pouco dispersa. Os presentes aprovaram que a nossa plenária seria no final da tarde, as 18 horas após os grupos e antes do debate dos delegados ao CNTE, num primeiro momento previsto para as 19 horas.

Com a alteração da agenda e com a realização dos grupos descentralizados, a plenária ficou um pouco prejudicada, porém, mesmo assim a mesma foi realizada com a apresentação da corrente e dos trabalhados realizados nas regiões. Outro ponto de destaque na plenária foi a apresentação pelos companheiros Paulo Neves e Ederaldo da companheira Ozani, como nossa candidata na disputa interna pela oposição unificada. Finalmente antes de finalizarmos a nossa plenária, informei sobre a consulta realizada junto aos membros da direção da TLS que apontaram para o primeiro trimestre de 2011 a realização do primeiro congresso da TLS, conforme aprovação no congresso de unidade realizado há dois anos atrás.

Falei também da necessidade de redimensionarmos a corrente para as disputas que virão tanto do ponto de vista político como financeiro. Apresentei ainda a necessidade de constituirmos um GT, sindical estadual, agregando outros militantes a essa nossa intervenção estadual. Na Sexta feira dia 03, cumprimos a tarefa planejada com panfletagem da nossa corrente, além da distribuição de um boletim da Associação dos professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo. No plenário nossos dirigentes revezavam nas intervenções, (Paulo Neves, Moacyr e Ozani).

As mudanças estatutárias contribuíram para a fossilização do sindicato, para a centralização e controle do aparelho burocrático/ideológico,transformando as Subsedes em escritórios sindicais.

As palavras de ordem foram literalmente gritantes: ”Central Única dos Trabalhadores, de um lado e do outro, Central Única dos Traidores” e plebiscito pela desfiliação da CUT já. Além do Estatuto, debateu-se balanço, políticas permanentes, política educacional, política sindical e plano de lutas.

Finalmente as regiões apresentaram os respectivos nomes ao congresso da CNTE que será realizado na primeira quinzena de janeiro de 2011. A esquerda saiu derrotada desse congresso com o conjunto de ataques, restrições e controles por parte do setor dirigente da Articulação unificada. Fica uma grande lição para enfrentarmos os nossos adversários nas eleições que a partir desse congresso serão realizadas a cada três anos.

Devemos unificar a esquerda, numa convenção vitoriosa, ao mesmo tempo em que devemos viabilizar o plebiscito no estado por volta da segunda quinzena de abril de 2011, ampliando nossa intervenção urgentemente para o interior do estado.

A oposição unificada deve iniciar a campanha eleitoral com o tema do plebiscito, para adentrarmos e armar as nossas bases e as bases da articulação em todo o estado. Essa sinergia dialogará e ampliará nossa interlocução com a categoria facilitando nossa penetração no interior da categoria colocando a diretoria na defensiva, enquanto a oposição unificada certamente ampliará nosso desempenho nas regiões controladas pelo aparato burocrático da Artisind, possibilitando assim vencermos este pleito que será marcado por ações truculentas,derrame de dinheiro e possíveis maracutaias.



Pela unidade da esquerda já!!!





Aldo Santos: Vereador por quatro legislaturas em SBC (1988-2004), Coordenador da Corrente política TLS, Presidente da Associação dos Professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo, Membro da Executiva Nacional do Psol. (04/12/2010)

domingo, 12 de dezembro de 2010

João Ramalho: um vendedor de índios




Qui, 11 de Novembro de 2010 22:52

* Manoel Hélio - Um projeto de Decreto Legislativo, de autoria do vereador Otávio Manente (PPS), dispõe sobre a concessão de Medalha “João Ramalho” ao SINDSERV (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e Autárquicos de São Bernardo do Campo, durante a realização de sessão solene, em homenagem ao “Dia do Funcionário Público”. Passo a comentar sobre a honraria batizada com o nome de João Ramalho.

O decreto-legislativo nº 68, de 21 de março de 1975, posteriormente alterado pelo decreto-legislativo nº 90, de 2 de dezembro de 1976, instituiu a "Medalha João Ramalho", distinção outorgada pela Câmara Municipal de São Bernardo do Campo a pessoas ilustres que prestam serviços relevantes à comunidade local.



Independentemente do mérito dos homenageados, a questão fundamental é o perfil histórico do caráter do "fundador" de Santo André da Borda do Campo, que exerceu os cargos de capitão, prefeito e vereador entre 1553 e 1558. O personagem deixa a desejar, já que não preenche os requisitos para ser referência de homenagens a quem quer que seja.



Ao contrário, segundo historiadores, João Ramalho sempre defendeu os interesses dos colonizadores portugueses e seus próprios interesses, em prejuízo dos nativos desta terra, denominados erroneamente de "índios", devido ao engano dos colonizadores espanhóis, que se imaginavam nas Índias.



De acordo com o historiador Octaviano Gaiarsa, a ocupação econômica de João Ramalho era vender índios para os portugueses, aliás nada nobre. "Ramalho fora escudeiro da Rainha e por delitos cometidos na corte, recebeu o castigo do degredo, tendo sido lançado nas praias brasileiras, junto ao porto de Santos ou perto da Ilha de São Vicente.



Não se conhece a data do degredo. As datas variam, de acordo com os autores, entre 1501 e 1510." Em Portugal deixa a mulher Catarina Fernanda das Vacas e, no Brasil, estabelece contato com os nativos e mantém relação marital com Potira ou Bartira, filha do cacique Tibiriçá, "senhor dos campos de Piratininga... a quem toda a nação dos Guainazes dava alguma obediência... por ser o cacique mais poderoso e o melhor guerreiro do seu Continente."



Graças a "desbravadores" como João Ramalho, as nações indígenas foram quase que totalmente dizimadas, no decorrer da história do Brasil e de toda a América Latina. Dos 5 milhões de indígenas que habitavam nossas terras, na época do "descobrimento", hoje restam em todo o território brasileiro menos de 300 mil, coagidos pela falta de demarcação de suas terras e pela invasão contínua do branco, com seus costumes, doenças e todo tipo de exploração.



No sentido de revogar o decreto-legislativo nº 68, de 21 de março de 1975, alterado pelo decreto-legislativo nº 90, de 2 de dezembro de 1976, que denomina "Medalha João Ramalho" a distinção dada pela Câmara Municipal a personalidades que deseja homenagear, o vereador Aldo Santos apresentou o projeto nº 986, de 26 de maio de 1993. Segundo o vereador Aldo Santos, além do perfil histórico degradante do personagem que empresta seu nome à condecoração, a Câmara vinha distribuindo "sacos de medalhas, de forma abusiva, sem nenhum critério".



Um dos casos, que inclusive foi amplamente divulgado pela imprensa local, foi da homenagem concedida à professora Arlete de Oliveira Fidalgo Saito. O vereador Aldo Santos apresentou projeto para revogar o decreto-legislativo nº 481, de 22 de setembro de 1994, que outorgava a entrega da medalha à referida homenageada, que movimentou também um protesto por escrito da Apeoesp - Sindicato dos Professores. A falta de critério para a concessão da medalha, argumentado por Aldo Santos, foi reconhecido pelos vereadores que, em análise da matéria, embora contrários à extinção da condecoração, admitiram que "... a medalha de tamanha importância..." não deve ser concedida "...irrestritamente, como vinha ocorrendo."



Atualmente tramitam na Câmara pelo menos três projetos-propostas de mudança de denominação da atual "Medalha João Ramalho". Um de autoria do vereador Admir Ferro, de nº 22, de 23 de novembro de 1994, que institui a "Medalha Wallace Cockrane Simonsen", argumentando que ele fora um grande batalhador na luta pela emancipação política de São Bernardo do Campo.



Entretanto, para o vereador Aldo Santos, "este cidadão não vai representar o conjunto dos anseios de uma sociedade como a de São Bernardo do Campo, já que não representa a maioria da população. Pelo nome nós podemos observar que não é nenhum pobre, nenhum oprimido, que não é alguém que nasceu do seio operário. Quer dizer, nós precisamos discutir."



Um segundo projeto que propõe a mudança da atual denominação da medalha oferecida pela Câmara de SBC é de autoria do vereador Aldo Santos, de nº 07 de 22 de fevereiro de 1995 e que instituiu a medalha "Cidade de São Bernardo do Campo". Segundo Aldo Santos trata-se de "uma honraria de cunho mais amplo, não se ligando ou defendendo pessoas. O município estará realmente presente à homenagem, que será concedida à pessoas de reconhecimento público que tenham trabalhado pela cidade e/ou sua população e que merecem o apreço e respeito de todo são-bernardense."



Também em substituição ao projeto do vereador Admir Ferro, tramita na Câmara o projeto de nº 10, de 08 de março de 1995, de autoria do vereador Gilberto Frigo, que institui uma nova honraria a ser outorgada pela Casa, denominada "Paulistarum Terra Mater".



Independentemente da denominação que receberá a medalha oferecida pela Câmara de SBC, segundo o vereador Aldo Santos, "há um consenso por parte dos vereadores", neste sentido, o que certamente contribuirá para a efetiva mudança do nome da condecoração, bem como dos critérios na seleção dos homenageados."



Fonte: João Ramalho: "De traficante de índios a nome de medalha", pesquisa e texto: vereador Aldo Santos/jornalista Ana Valim, dezembro/1996, páginas 9, 11 e 15, publicação: CAPES - Centro de Análise Política Econômica e Social de São Bernardo do Campo.



* Manoel Hélio é poeta e morador de São Bernardo
Aumenta o preconceito, o racismo e a intolerância.



Neste mês da consciência negra de 2010 observamos fatos e acontecimentos reveladores e estarrecedores. Freqüentemente o preconceito toma as páginas dos jornais, numa verdadeira agressão em relação ao diferente, como se verificou no caso de homofobia que ocorreu na avenida paulista e na parada gay no rio de janeiro.

De Zumbi/Dandara até os dias atuais passaram-se 315 anos de história de lutas, resistências e caminhos novos. Da escravidão negra como fonte rentável na triangulação comercial, posteriormente o racismo cordial dissimulado, porém vivo e operante nas relações de dominação, até os marcantes e nefastos estereótipos raciais contidos nos livros didáticos, tem sido a história denegada do negro, da sua cultura banalizada e da religiosidade ainda invisível ao longo desses séculos.

Esse ano completa 100 anos da revolta da chibata que foi liderada pelo negro João Candido, o Almirante negro, cantada em versos e prosa inspirado nas lutas e movimentos internacionais e revolucionários. Inúmeros personagens figuram na nossa relação de lutadores sociais, que ao longo da história resistem ao extermínio dos índios, a escravidão negra e a tentativa de aliciamento dos operários.

Vários livros relatam cenas históricas horripilantes como o Capitão Mouro, DOM OBÁ II e dezenas de outros livros que contribuem para a tomada de consciência e ação diante desta realidade execrável. Durante esses quatrocentos anos, os negros resistiram a matança capitalista, enfrentando os senhores de engenho e a escravidão urbana, exigindo igualdade de oportunidades e disputam espaços institucionais como condição indispensável para alavancar e reparar os danos causados ao sistema de tragédia e morte que representou e representa a opressão do capital.

Após o processo eleitoral 2010 com a ampla votação de Dilma no nordeste o preconceito foi expresso em manifesto assinado por centenas de internauta: “A gravidade da situação é tamanha que estes cidadãos se sentem à vontade, sem qualquer pudor, para aprofundar seu preconceito e propor ações que beiram ao fascismo. É o caso do grotesco manifesto “São Paulo para os paulistas”, que já conta com milhares de assinaturas na internet. Para seus autores e signatários, então entre as responsabilidades da migração dos nordestinos para São Paulo a alta criminalidade e os hospitais superlotados em nosso estado. São incapazes de enxergar a brutal desigualdade social em nosso país, que força milhares de famílias a deixarem o pouco que tem em busca de alguma dignidade. Tampouco enxergam essa mesma desigualdade como a raiz da violência em todo o Brasil – e não apenas em São Paulo.

O manifesto propõe barbaridades como:

– Restringir o acesso a serviços públicos como saúde e educação a pessoas que comprovem residência e trabalho fixo no Estado de S Paulo há pelo menos dois anos.

– Acabar com a cobrança de taxas diferenciadas de água, luz e IPTU nas favelas.

– Suspender a distribuição de medicamentos gratuitos, de auxílio-aluguel, do programa mãe-paulistana, de quaisquer “bolsas por número de filhos”, de entrega de “casas populares”, de acesso ao “leve-leite”, de entrega de uniforme, material e transporte escolar, de cestas básicas.

– Proibir totalmente qualquer tipo de “comércio ilegal”, com apreensão e prisão em caso de reincidência.

E justificam: “São Paulo deve cuidar dos SEUS pobres”.

Atitudes como esta requerem uma resposta enérgica da sociedade, sob o risco de perpetuarmos um terreno fértil para o florescimento da xenofobia e aprofundamento do preconceito étnico-racial e regional em São Paulo, já tão arraigado entre a elite paulista.

A prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito a prisão, previsto pela Lei 7.716 de 1989. A lei define como crime de racismo não apenas a prática, mas também a indução ou incitação à discriminação ou preconceito, e estabelece um agravante se esses crimes são cometidos por intermédio dos meios de comunicação.” (pronunciamento publicado no site do Deputado federal Ivan Valente).

Outra polêmica que tomou conta das manchetes dos jornais recentemente foram as citações de Monteiro Lobato no livro “Caçadas de Pedrinho”, que segundo o parecer do Conselho Nacional de Educação, a negra Tia Anastácia é comparada a urubu e macaco, o que levou esse órgão colegiado na redação da conselheira Nilma Lino Golmes a afirmar que : "Estes fazem menção revestida de estereotipia ao negro e ao universo africano" e a não recomendá-lo como livro de leitura nas escolas publicas brasileira.

Entendo que censurar a obra não se faz necessário, porém distribuir e difundir livros didáticos que reforça os estereótipos raciais com dinheiro público, deve ser revisto mesmo, pois, nos encontramos num processo de luta de classe e além de combatermos o racismo, as releituras são exatamente para, a luz da realidade rever conceitos, criticar conteúdos e mandar para a lixeira da história autores e personagens que por vários motivos e caminhos são abjetos ao processo educacional atual.

Personagens como João Ramalho, Domingos Jorge Velho e outros bandeirantes, Filinto Muller e ditadores militares precisam ser condenados historicamente, pois foram dizimadores e traficantes de índios, capturadores de negros, algozes dos lutadores Revolucionários e assassinos dos povos que ousaram lutar contra a ditadura militar no Brasil . Por vezes nos deparamos com literaturas que desumanizam, criminalizam e ofendem a dignidade humana.

Este e outros momentos são propícios para debatermos todas as formas de ataques, resquícios autoritários, fragmentos ideológicos dominantes e os estereótipos raciais ainda existentes em nossa sociedade.

Nesse contexto, os 315 anos de Zumbi e os 100 anos de João Candido expressam mais do que nunca a necessidade de resgatarmos a história a partir dos índios, negros e operários, livre da pseuda “naturalidade” justificadora da dizimação dos nativos , da escravidão e da opressão do capital.

Faz parte desse processo de libertação de nossa classe as leituras e releituras atentas, com o olhar critico e ação contextualizada, pois as praticas raciais, discriminatória e intolerantes acontecem no aqui e agora.

“Muito se pergunta por quê? e para que o 20 de novembro?

Sabemos que na história da humanidade sempre houve controvérsias nas interpretações históricas, desde Tucídides e Heródoto até os dias atuais.

Mas segundo um grande pensador social, Karl Marx, a história da humanidade é a história das lutas de classe, onde a classe dominante tenta impor sua verdade sobre os fatos. No caso do 20 de novembro não podia ser diferente. Por muito tempo prevaleceu a história dos vencedores, contada na concepção factual e heróica das elites”. (Prof Cido, Membro da executiva da Subsede da APEOESP SBC e professor de História das escolas: Mizuho “Abundância” e Brazilia Tondi de Lima – SBC).

A caminhada é longa e são inúmeras as pontes que devemos destruir e construir para essa e futuras gerações, apontando necessidades coletivas e plataformas de lutas tais como:

• Criar nas prefeituras as Secretarias de gênero e etnia;

• Que o Presidente da República oficialize o feriado nacional de 20 de novembro;

• Pela imediata implantação da lei 10.639/2003;

• Pela implantação das cotas como políticas de reparação aos jovens pobres e negros nas universidades pública/autárquicas e privadas ;

• Por uma novo estatuto da igualdade racial;

• Por políticas de Saúde pública preventiva e curativa;

• Pela ampla divulgação das leis que condenam a prática de racismo, como crime inafiançável.





Repensar e reescrever uma nova História é preciso!!!



Aldo Santos, Ex-vereador SBC, Coordenador da Corrente política TLS, Presidente da Associação dos Professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo, membro da Executiva nacional do Psol. (20/11/2010)
Semana da Consciência Negra.


Praticamente o mês de novembro é dedicado a reflexão da consciência negra, com releituras históricas, organização de eventos regionais, estaduais e nacional, bem como um mês que tomou conta do calendário escolar, haja vista os inúmeros trabalhos solicitados pelos educadores e prontamente realizado pelos alunos.

Mesmo diante desse empenho coletivo, ainda está longe o cumprimento da lei afro-descendente nos currículos escolares, numa espécie de boicote deliberado pelos governantes em todas as esferas do poder.

Na capital foi realizada no dia 20 de novembro a tradicional caminhada, que dentre outros pontos questionava a tentativa da FIESP em revogar a lei que criou o feriado municipal na capital.

Esse 20 de novembro, como os demais, ocorreu num ambiente de preconceito com os nordestinos e práticas homofóbicas na avenida Paulista e na parada gay do Rio de Janeiro. A intolerância tem sido uma marca presente na cultura brasileira e é merecedor de nosso combate sem trégua.

Em SBC, ocorreu a tradicional atividade na subsede da APEOESP SBC que contou com a presença de inúmeros educadores, alunos e atividades culturais, organizadas pelos professores e alunos da escola São Pedro, da professora Judite e contou mais uma vez com a presença da Congada do Ditinho do Parque São Bernardo.

O Psol realizou várias reuniões para organizar sua participação nas atividades, lideradas pelo Professor Odair da Comissão de Gênero e Etnia da Executiva do Partido. Como parte das atividades municipais, no período da manhã do dia do feriado, ocorreu a 2º “Águas de São Bernardo”, promovido pela Associação da Cultura e Cultos Afro-brasileiros de São Bernardo do Campo. Ocorreu uma importante passeata da Praça Lauro Gomes até a Igreja da Matriz, onde ocorreram as falas políticas e de representações de outros credos religiosos. No palanque das autoridades, estavam presentes o deputado federal Vicentinho, o secretário da Administração Municipal José Ferreira e inúmeras representações religiosas.

O Secretário José ferreira fez gestão com outros presentes do grupo afoxé, para que um representante do Psol estivesse no palanque das autoridades. Diante da insistência, compareci ao palanque e na fala do vereador José ferreira, fez questão de publicamente comunicar aos presentes que o “ Ex-vereador Aldo Santos teve e tem um papel importante no debate do movimento negro da cidade, pois foi o primeiro vereador que apresentou o projeto na câmara sobre o feriado municipal do dia da consciência negra, em homenagem a Zumbi dos Palmares na cidade, que foi boicotado por vários anos e graças a atual administração essa lei, hoje, é uma realidade”.



Após esse evento, fomos a atividade na Subsede, onde representei a corrente política TLS e na parte da tarde comparecemos a missa de sétimo dia em memória do professor Olimpio, na igreja do Assunção.

No domingo, compareci juntamente com o professor Cido na 4º festa da Consciência Negra, realizada no salão paroquial da igreja São Geraldo no Parque São Bernardo. Nessa atividade estavam presentes o Ditinho da Congada do Parque São Bernardo, a Mãe Graça do Botujuru, do bloco de carnaval afoxé, o Ketu, presidente do Sindicato dos servidores municipais de SBC, o Sampaio, o Adomair (histórica liderança do movimento negro na cidade e liderança do MNU), onde atualmente organiza a luta no Estado do Maranhão além da presença da companheira Neuza Borges, agente de cultura em São Bernardo do Campo.

Além dessas atividades, durante a semana ocorreram várias atividades nas escolas Vilma, Antonio Caputo, Célio Luiz Negrini, Mizuho e outras, graças aos esforços dos bravos educadores.

No dia 28, no período da manhã, na sede do Psol, o debate retoma seu caminho e a constatação de que precisamos nos organizar ainda mais, para exigir do poder público ações efetivas em relação à saúde da população negra, tirar das intenções e colocar no cotidiano dos educandos a filosofia, a história, e a cultura afro-descendente, exigir das faculdades públicas e autárquicas a implantação das cotas, haja vista que em São Bernardo do Campo, na Faculdade de Direito, esse debate na prática inexiste.

Ainda como condição para o avanço das demandas e reparo históricos, devemos avançar na elaboração de um novo estatuto da igualdade racial. Dentre outros pontos, constatamos que é urgente organizarmos inúmeros Quilombos Socialistas, fruto da cultura de resistência dos nossos ancestrais e modelo para os nossos contemporâneos.

Fica aqui um convite para uma reunião o dia 12/12/2010 às 10 horas na Rua Príncipe Humberto 491, a partir das 9 horas, onde pretendemos fazer uma avaliação das atividades realizadas esse ano e novas perspectivas para 2011.



Por um Quilombo Socialista urgente!!!



Aldo Santos. Ex-vereador BC, Coordenador da corrente Política TLS, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, membro da executiva Nacional do Psol (29/11/2010)
Plínio de Arruda Sampaio em SBCampo.




Para contribuir com as reflexões da juventude e a apresentação de seu mais recente livro, neste sábado dia 11 de dezembro de 2010, o ex-candidato a presidência da república Plínio de Arruda Sampaio estará às 15 horas na Subsede da APEOESP – SBC, (Avenida Prestes Maia, 233, centro SBC.)

Venha debater e ouvir os últimos acontecimentos da conjuntura política nacional, internacional e os Rumos do Partido daqui pra frente.No período da manha no mesmo local, o Companheiro Aldo Santos também contribuirá com o debate sobre a importância dos movimentos sociais.

Presença confirmada de lideranças da região.

Convidamos os filiados do Partido, bem como todas as pessoas interessadas em conhecer suas idéias e propostas.



Esse debate é promovido pelas lideranças da Umes SBC.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A CANDIDATURA DE ALDO SANTOS A VICE GOVERNADOR QUESTIONOU A Lei  da Ficha Limpa no Brasil ,com  suas contradições , limites e sua utilização pela burguesia para calar e amordaçar os movimentos e lutadores sociais.




Nós do Diretório de São Bernardo do Campo saudamos os companheiros (as) do PSOL e, especialmente os militantes e dirigentes dessa cidade, pela coragem de saírem candidatos e de enfrentar as poderosas máquinas partidárias.

O PSOL em nível nacional conquistou importante espaço, fortalecendo a idéia de uma alternativa socialista pra valer. O partido foi importante para dialogar sobre o socialismo rumo as transformações políticas necessária .O companheiro Plínio de Arruda Sampaio desempenhou um papel importante nesse processo, levantou bandeiras de luta e enfrentou os debates com uma clareza espetacular.

Nessas eleições, entendemos que ter lançado o companheiro Aldo Santos como candidato a vice-governador pelo PSOL no Estado de São Paulo foi uma vitória porque envolveu o país inteiro na discussão sobre a criminalização dos movimentos sociais, inclusive, num momento em que o coordenador do Comitê para a Anulação da Dívida do Terceiro Mundo (CADTM), Eric Toussaint, numa entrevista “avalia que alguns governos progressistas da América Latina estão cometendo um erro gravíssimo ao marginalizar movimentos populares importantes, mantendo uma distância entre o governo e os atores sociais”. Tivemos um comportamento inquestionável ao rechaçar qualquer subordinação dos movimentos sociais a disputas eleitorais passageiras e, diante disso, lançamos o debate sobre a Lei Ficha Limpa no Brasil , suas contradições , limites e sua utilização pela burguesia para calar e amordaçar os movimentos e lutadores sociais.

O partido em São Bernardo do Campo mostrou que tem viabilidade para as próximas eleições ao somarmos todos os votos obtidos pelos companheiros (as) que se candidataram pelo PSOL nestas eleições, tudo indica que teremos coeficiente capaz de eleger Candidatos na cidade nas eleições de 2012.

Em resumo, o partido saiu fortalecido desse processo , bem como está preparado para liderar a oposição necessária a atual administração e nas próximas eleições enfrentar com viabilidade os partidos neoliberais e governistas de plantão.De acordo com o professor Diógenes:“para nós, eleger nossos candidatos nas eleições burguesas é importante como tática no fortalecimento dos nossos objetivos estratégicos que é o fim do capitalismo”.

Executiva do Psol SBC

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sábado, 30 de outubro de 2010

 Problemas rondam nossas escolas.

Numa das salas do 1º ano do Ensino médio da Escola Pedra de Carvalho, uma aluna pediu para que eu viabilizasse um copo d’água, pois segunda ela a água da escola estava com mau cheiro. Solicitei que a mesma fosse até a direção e formalizasse a referida reclamação.



A direção imediatamente notificou os alunos para que não tomassem água, pois se constatou que de fato o cheiro estava demudado. Coincidentemente, as alunas são representantes do Grêmio Livre estudantil da referida unidade Escolar.



Na segunda feira, dia 25, não houve aula, por conta da limpeza da caixa d’água da escola. Esperamos que esse procedimento seja feito em todas a unidades escolares, bem como a devida higienização preventiva nas cozinhas, pois já lecionei em escola que de vez em quando os alunos comentavam que tinham se deparado com ratos nos refeitórios e nas imediações das escolas.



Entendo que além da limpeza a água deve ser encaminhada a um instituto para exame da água servida e se o problema é somente a limpeza da caixa. Abaixo reproduzo resposta a documento enviado recentemente a ouvidoria do Estado, também sobre a caixa d’água.



"Em resposta ao protocolado supramencionado, informamos que a demanda foi encaminhada ao setor competente, qual seja, Diretoria de Ensino São Bernardo do Campo, para averiguação e manifestação, restando a seguinte informação:

Informamos que a caixa d água foi limpa no final de 2009 pela Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo e é tampada (torre de concreto).

Informamos ainda, que em 11/06/2010, a caixa foi vistoriada por um funcionário da unidade escolar e não foi constatada nenhuma irregularidade. A direção está solicitando orçamentos para nova higienização.

Assim, entendemos ter respondido ao questionamento suscitado e informamos que eventuais dúvidas poderão ser dirimidas junto à Diretoria de Ensino São Bernardo do Campo, órgão competente pelo tema em epígrafe.

Salmon Elias Campos da Silva Ouvidor"



A ouvidoria informou os procedimentos que foram tomados. Entendo que é dever dos professores, alunos e da comunidade sempre denunciar os problemas existentes no interior e no entorno da escola, pois só assim, estaremos desenvolvendo nossa efetiva cidadania.



É importante ainda ressaltar que a Escola Pedra está ha mais de 6 meses com vários vidros quebrados, e em virtude das eleições ao invés de resolverem o problema, colocaram nos lugares dos Vidro tapumes de madeirit, enfeando a nossa escola. Essa denúncia já foi feita junto a diretoria de ensino e até o momento não foram tomadas as devidas providencias.



Em relação a falta de professores, nós da APEOESP não aceitamos que essa critica recaia sobre os professores, pois a omissão é do governo uma vez que o que falta são professos e nãos dos professores.



Na reunião com a diretoria de Ensino no meio do ano, fomos informados que o déficit em SBC era de 500 professores. Com as novas leis do Governo estadual, tem diminuído ainda mais a procura dos professores eventuais que pontualmente substituem algumas faltas dos professores, que em grande parte estão doentes e impossibilitados de saírem de licença.



Infelizmente parece que o governo só tem sensibilidade quando a denúncia é feita para além dos muros das unidades escolares nos meios de comunicação. Essa deve ser a nossa pratica comum, pois uma vez que os problemas arrolados não são resolvidos pelas instâncias administrativas do governo, devemos mobilizar a comunidade e a opinião pública acerca das demandas existentes.



A APEOESP SBC, deliberou apoiar a campanha da redução de alunos nas salas de aula, ao mesmo tempo que devemos faze uma ampla campanha pelo fim do analfabetismo, não permitindo o fechamento de salas de aula, muito menos a municipalização do ensino da 5ª à 8ª séries, conforme intenção da atual administração do PT-SBC.



A escola pública é nossa, portanto devemos cuidar dela e lutarmos ainda mais pela sua melhoria. Faça você também um checkup de sua unidade escolar, solicitando quando foi feita a limpeza da caixa d’água e outros problemas que você acha merecedores de esclarecimento tais como: merenda escolar, limpeza, gestão democrática, assédio moral, prestação de conta das verbas pública da escola, violência interna conectada com a violência externa, prestação de contas das cantinas, a cobrança de estacionamento, cobrança de armário nas salas de professores, falta de café e água nos intervalos, falta de creche e sala de refeitório para os professores e professoras,Bibliotecas, sala de informática, videotecas, etc, etc, etc.



“Ai daqueles que pararem com sua capacidade de sonhar, de invejar sua coragem, de anunciar e denunciar. Ai daqueles que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e o agora, se atrelarem a um passado de exploração e de rotina”. Paulo Freire



Lutar é preciso!



* Aldo Santos é membro da Executiva da APEOESP de SBCampo, Coordenador da Corrente política TLS, Presidente da Associação dos Professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo, Membro da Executiva Nacional do Psol-SP
Alunos questionam posição  de parte da direção Estadual do Psol.


Esta semana por obrigação legal, retornei a sala de aula, retomando assim o contato direto com os alunos da rede pública estadual onde leciono há décadas. Além do planejamento do quarto bimestre, como atividade de reflexão solicitei que os mesmos comentassem no caderno as principais idéias dos principais candidatos a presidência da república.

As respostas foram as mais variadas. No geral, eles comentaram as principais propostas dos candidatos Serra, Dilma, Marina e Plínio.

Em relação ao Serra, comentaram sobre o aumento do salário mínimo, da saúde e outros temas programáticos.

Em relação à Dilma, eles comentaram que a mesma vai legalizar o aborto, instituir o casamento gay, além de falarem da opção sexual da mesma e de sua vida pregressa.

Relacionam também que a Dilma representa a continuidade do Presidente LULA. Evidentemente que estou falando do pensamento majoritário dos alunos.

Em relação à Marina, os alunos relembraram da defesa do meio ambiente e da atuação da mulher na vida política.

Sobre o Plínio, eles se lembraram do aumento do salário mínimo para R$2.000,00 reais e da descriminalizarão da maconha. Percebi ainda que alguns comentários direta ou indiretamente faziam alusão ao preconceito para com o idoso.

Numa sala, alunos mostraram o jornal Diário do Grande ABC e estavam em dúvida sobre a candidatura do vice governador pelo Psol, pois a reportagem foi muito tendenciosa. Expliquei sobre o processo a que fui submetido e condenado em segunda instância por apoiar os sem-teto do acampamento Santo Dias, a maior ocupação urbana que já ocorreu no país e pela solidariedade junto às mulheres, crianças e idosos doentes, momento no qual disponibilizei o carro oficial para socorrer, diante da iminência de reintegração de posse.

Após exaustiva explicação, eles responderam com uma calorosa salva de palma. Outro aluno perguntou por que o partido substituiu o vice se na urna a foto continuava aparecendo. Eu votei no senhor, pois até as urnas recusaram a substituição burocrática da sua candidatura. Outros questionaram porque o Psol substituiu o vice, se o PCB e PSTU não expuseram nem humilharam seus candidatos ou membros da sua chapa? Tentei explicar com a devida isenção, mas, no fundo eu concordava com os alunos sobre a crítica apresentada em sala de aula. Em outra sala, comentaram sobre o fenômeno Tiririca, comentaram que o povo de São Bernardo trocaram o atual vice forrozeiro pelo ex-prefeito e estranharam ainda o fato do ex-secretario de educação ter tanto voto, uma vez que o caos na educação continua, sem afeto, carinho ou amor.
No 2º turno a luta anti-Serra continua.
O diálogo foi pedagogicamente proveitoso e pensei até em promover um debate sobre os candidatos ao segundo turno. Percebi também que existe uma onda conservadora-reacionaria tentando induzir o voto em Serra e concomitantemente, tentam satanizar a candidata Dilma do PT.

Na sala da dos professores, afirmei a um grupo de educadores que certamente o Psol vai optar pelo voto anti-Serra no segundo turno, pois ninguém agüenta o PSDB no Estado, quiçá na presidência da República; ninguém merece.
Percebi que a despolitização é grande e que os desafios educacionais são enormes. É urgente o debate e o desenvolvimento da consciência crítica dos educadores e educandos, pois a direita reacionária vem disputando corações e mentes e é nosso dever combatê-la sem trégua, rumo a edificação de uma sociedade de homens e mulheres novos, cujos valores e interesses éticos/morais, ideológicos e de classe são antagônicos aos interesses dos trabalhadores.



Lutar e vencer é preciso!!!



Aldo Santos: sindicalista, Ex-vereador em SBC, Coordenador da corrente política TLS, Presidente da Associação dos Professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo, Membro da Executiva Nacional do PSOL. (8/10/2010)



segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Paulo Búfalo questiona a justiça e defende Aldo Santos no jantar do deputado federal Ivan Valente.




Apoiadores lotam restaurante em jantar da candidatura Ivan Valente 5050

Escrito por editora1 em 30 de agosto de 2010

Mais de 250 pessoas lotaram o restaurante Angélica Grill na noite de sábado (28/08) no jantar de apoio à candidatura Ivan Valente Deputado Federal 5050. O jantar, tradicional nas campanhas de Ivan Valente, é uma forma de arrecadar recursos para a disputa eleitoral, já que o deputado não aceita recursos ou doações de empresas, em nome da independência necessária que o mandato deve ter no Congresso Nacional.

Marcaram presença no evento diversos docentes da Universidade de São Paulo, como a professora Lisete Arelaro e Marcos Magalhães, o Magrão; ambientalistas, como Sergio Leitão e Léa Correa; representantes do SINAL (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) e da FETRACESP (Federação Sindical dos Trabalhadores Cooperados no Estado de São Paulo); os candidatos a deputado estadual pelo PSOL Antônio Bonfim; Duda, de São Vicente; Eduardo Amaral; Horácio Neto; Marcelo Reina e Professor Serginho; a candidata a deputada federal Akiko Aki; o candidato ao Senado Marcelo Henrique; ao governo de São Paulo, Paulo Bufalo, e o vice Aldo Santos; e Plínio Arruda Sampaio, candidato do PSOL à Presidência da República, além de toda a militância do partido, familiares e apoiadores do mandato Ivan Valente.



“Temos que reeleger Ivan não só porque ele é o herdeiro político de Florestan Fernandes, mas porque é aquele que tem representado um projeto de esquerda no Congresso, literalmente peitando o agronegócio. A presença de vocês aqui é muito importante para reforçar nossa disposição de luta”, disse Paulo Bufalo.

“Precisamos fazer uma limpeza nos palácios e em alguns tribunais deste país, onde estão instaladas figuras que mantiveram a dinastia de poder no Brasil. Isso precisa mudar”, afirmou o candidato ao governo de SP pelo PSOL, em referência à decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), que, na última quinta-feira, negou o registro da candidatura de Aldo Santos, candidato a vice-governador. Em 2003, quando vereador em São Bernardo do Campo, Aldo autorizou o uso de um carro da Câmara Municipal para retirar mulheres, idosos e crianças de um terreno que seria desocupado pela Tropa de Choque. Por conta disso, foi processado. O PSOL vai recorrer da decisão ao STE (Superior Tribunal Eleitoral).

Já Plínio Arruda Sampaio, bem humorado, disse que espera que o jantar de apoio à sua candidatura esteja tão cheio quanto o de Ivan Valente. “Isso é que é candidato!”, brincou. “Mas, falando sério, este homem precisa ir pra lá. Falta um mês para a campanha. É hora de cada um reservar um tempo, sair pra rua, procurar dez amigos, multiplicar votos e ajudar a eleger Ivan Valente. Todo mundo precisa ajudar. Eu não estaria nos debates se não fosse nossa representação parlamentar; é ela que nos dá força legal para exigir isso. E é nossa presença nos debates que faz a diferença, porque eles não podem falar a verdade, e nós podemos. Essa é a nossa diferença nessas eleições. Então vamos eleger Ivan Valente e ampliar nossa bancada no Congresso Nacional”, afirmou Plínio.

Ivan lembrou que a contribuição que todos fizeram no jantar é essencial para garantir o mínimo necessário para a campanha.

“Um jornalista da Folha de S.Paulo escreveu que não se elege um deputado federal em São Paulo com menos de R$ 4 milhões. Nós, em 2006, elegemos com R$ 170 mil. Isso prova que o trabalho generoso, voluntário e consciente, de centenas de pessoas que abraçam a nossa candidatura, permite fazer política com ética e um programa de mudança”, disse Ivan Valente.

“Não aceitamos recursos de empresas e, particularmente, de bancos, empreiteiras e do agronegócio porque é isso que nos dá independência, no Congresso Nacional, para defender os interesses do povo, para peitar interesses escusos, como do capital financeiro, do agronegócio exportador, daqueles que querem que os lobbies funcionem no Congresso Nacional. Essa independência caracteriza a nossa trajetória política e é assim que queremos continuar lutando”, afirmou

“Temos uma proposta para mudar o país. Nosso mandato tem procurado ser uma referência para a esquerda brasileira no Congresso. E isso é feito graças a vocês, militantes antigos, juventude, familiares, todos aqueles que acreditam que é possível sonhar com um Brasil justo, igualitário e socialista”, concluiu Ivan Valente.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ficha limpa sim! Injustiça não!


“Toda vez que um justo grita, um carrasco vem calar”


Cecília Meirelles






O objeto da condenação que tem sido vinculado por parte da grande mídia brasileira, trata-se da utilização do carro oficial no auxílio a crianças e idosos que estavam doentes no acampamento Santo Dias, em São Bernardo do Campo, Julho de 2003.


Na ocasião eu exercia o quarto mandato de vereador pelo Partido dos Trabalhadores em São Bernardo do Campo.


Nosso mandato foi marcado por intensa participação popular, sindical, estudantil, gênero, etnia,defesa dos animais, do meio ambiente dentre outros.


Em Junho do mesmo ano, fiz no plenário da Câmara a defesa de Moradores de Rua que foram espancados pela polícia e a guarda municipal. Dialoguei com os mesmos da necessidade de se procurar uma vida digna, com uma moradia decente, bom emprego e por uma qualidade de vida compatível com o que merece os seres humanos e todos que habitam o planeta. Questionei inclusive que uma cidade rica como São Bernardo do Campo deveria apresentar políticas públicas para solucionar a exclusão e o déficit habitacional de aproximadamente 60 mil moradias.


Falei, dentre outras coisas, que o déficit habitacional não se justificava diante de inúmeras propriedades que não cumpriam com sua a função social, destinando-se apenas a especulação imobiliária.


Um mês após esse pronunciamento ocorreu a ocupação no terreno da Volkswagen, batizada como o nome de Acampamento Santo Dias. A direita reacionária vinculou a ocupação ao discurso que proferi na Câmara Municipal.


Diante da ocupação, realizada pelo MTST, fui solidário ao movimento que chegou a reunir em torno de 7 mil sem tetos, constituindo a maior ocupação urbana do país.Esta ocupação colocou em cheque a política social e habitacional do governo federal, estadual e municipal. Foi um verdadeiro Quilombo dos pobres e oprimidos.


Por conta dessa manifestação direta de solidariedade fui vítima de 3 ações –a primeira por meio de uma sindicância na Câmara Municipal (arquivada pelo presidente da Câmara), a segunda ação foi proposta pelo então prefeito Willian Dib (arquivada) e por último a ação apresentada pelo promotor Fernando A. Belaz .


No que diz respeito a sindicância, após as oitivas concluiu-se o seguinte:






“Com as informações obtidas através da oitiva de testemunhas e dos documentos juntados aos autos do presente processo, apurou-se que o veiculo oficial, placa BFY-9961, de propriedade desta Câmara Municipal, encontrava-se no acampamento “Santo Dias” na noite do dia 32 de julho de 2003, à disposição do Gabinete do Vereador Aldo Santos, e que foi utilizado pelo funcionário Paulismar Alves Duarte, assessor técnico de gabinete, lotado no gabinete do Vereador Aldo Santos, no transporte de pessoas - cerca de quatro adultos e oito crianças - do acampamento para a zona leste da cidade de São Paulo - não há precisão do local onde as pessoas foram deixadas em razão da proximidade entre as duas regiões. O Vereador Aldo Santos estava no acampamento e autorizou que seu funcionário fizesse esse transporte, em razão das condições precárias de higiene e saúde das crianças e a iminência da ação policial na reintegração de posse da área.


O jornal Diário do Grande ABC não forneceu a identificação das pessoas que disseram à reportagem que estavam indo para Guarulhos e que tinham vindo a São Bernardo para “colaborar com o movimento”.


Não há indícios de que o veículo tenha sido utilizado para transportar pessoas de outros municípios para o acampamento.


De acordo com o artigo 2º, inciso II, § 2º, a resolução nº 894, de 18 de setembro de 1987, que regulamenta o uso dos veículos oficiais da câmara, o referido veículo destina-se a prestação de serviços aos vereadores, e deve ser usado para o desempenho das funções específicas inerentes à vereança.


O jornal afirmou na matéria jornalística que o transporte de pessoas para outro município com veículos da Câmara Municipal seria ilegal, e que o uso do veículo fora do horário de expediente da Câmara também representaria irregularidades; todavia, na resolução nº 894/87 não ha qualquer vedação na locomoção dos veículos oficiais da Câmara para outras localidades, e também não há vedação no uso de veículos de prestação de serviços aos vereadores fora do horário de expediente da Câmara, sendo somente vedado o uso dos veículos de prestação de serviços pela administração da Câmara, salvo motivo de força maior, fora do período diário das 7h30min às 18h06min.


Com isso, encerram-se os trabalhos da comissão de sindicância, encaminhando o presente processo para ciência e deliberação da mesa diretora da câmara municipal.


São Bernardo do Campo, 15 de dezembro de 2003”.






O presidente da Câmara, na época, Laurentino Hilário acolheu o parecer da sindicância, bem como mandou arquivá-la tendo por base os argumentos das oitivas juntamente com a sentença proferida pelo juiz Alexandre Betini em 5 de Agosto de 2004.


Após extensa argumentação o juiz decidiu:






“Pelo exposto, JULGO IMPROCEDENTE a presente ação movida pelo Ministério Público contra de Aldo Josias dos Santos.


Igualmente JULGO IMPROCEDENTE a presente ação movida contra CAMILA ALVES CANDIDO E MTST (MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TETO).


JULGO EXTINTA a ação em face de IRACEMA MENDES DA SILVA e JOÃO BATISTA COSTA, tendo em vista a ilegitimidade passiva, na forma de como dispõe o inciso VI, do artigo 267, do Código de Processo Civil.


Não há ônus de sucumbência a serem fixados”.






Em 24 de Outubro de 2004, o presidente da Câmara, Laurentino Hilário “Diante da sentença judicial, sugiro o arquivamento do caso”.


Os Promotores recorreram da decisão da sentença, e na 2º instância a sentença foi reformada.


A procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo, então, utilizou-se os seguintes argumentos para propor AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE PEDIDO DE REGISTRO DE CANDIDATURA:






“Ademais, Aldo Josias dos Santos, também está inelegível, pois foi condenado pela prática de improbidade administrativa, por decisão colegiada do e.Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, à suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 5 anos (Conforme Acórdão n. 395.997.5/3-00 em anexo) em razão da utilização indevida e ilícita de uma Kombi, de propriedade da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, contribuindo, ao disponibilizar o referido veiculo, com os manifestantes do MST (Movimento Sem Terra) na invasão de um terreno particular. Conforme consta no referido acórdão, in verbis:


“Resta suficiente a prova do prejuízo à ordem social e urbanística causado pelos líderes do movimento, apontados na inicial e a improbidade administrativa com que se houve o requerido Aldo Josias dos Santos.


Induvidosa restou a conduta ímproba deste, porquanto se valeu de sua função pública (vereador Municipal) para utilizar veículo público para fins particulares e alheios ao interesse público, incorrendo na conduta descrita no artigo 11, caput, da Lei de improbidade administrativa, razão pela qual é de rigor a imposição das sanções previstas no art.12, inciso III, da Lei Federal nº8.429/92”


Assim, ao lesar o patrimônio público com a utilização de um veiculo da Câmara Municipal pra fins particulares, o candidato está inelegível com fulcro no art.1º, inciso I, letra “I” da lei complementar 64/90.”






Segundo Dr. Horacio Neto, Advogado do processo:






“Analisei o pedido de impugnação feito pelo Ministério Público Eleitoral e entendo que é possível demonstrar que o caso específico da sua condenação não se enquadra na Lei Complementar 135/2010 (Lei da Ficha Limpa).






O Ministério Público baseou o pedido de impugnação no Art. 1º, inciso I, letra “I”, da Lei da Ficha Limpa, que dispõe:






“I) os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, desde a condenação ou o trânsito em julgado até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena.”






Ocorre que sua condenação se deu com fundamento no art. 11, caput, da Lei de Improbidade Administrativa, artigo este que não versa apenas sobre os atos de improbidade administrativa que atentem contra os princípios da administração pública (lealdade, legalidade, honestidade ou imparcialidade). Os atos de improbidade administrativa que importam lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito estão tipificados nos arts. 9º e 10, da Lei de Improbidade, e não no art. 11.






Conclui-se, portanto, que você não foi condenado por lesão ao patrimônio público e (muito menos) por enriquecimento ilícito. Em verdade, o seu caso nada tem a ver com improbidade administrativa, pois os fatos demonstram se tratar de mais uma tentativa de criminalização dos movimentos sociais. A participação do seu mandato no apoio ao movimento de moradia do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) bem como a utilização do veículo para a retirada de idosos, crianças do local em que ocorria a ocupação não feriram a lei nem os princípios administrativos, sendo importante frisar que a ação judicial foi julgada improcedente em primeira instância”.






Isto posto, fica evidente a tentativa de criminalização do movimento social, bem como amordaçamento dos mandatos populares, movimentos e lutadores sociais socialistas comprometidos com os reais anseios de transformação da sociedade capitalista.


Através de nota pública o partido contextualiza o debate, faz um corte a partir do seu compromisso com a ética na política ao afirmar que:


“O PSOL é um partido pautado pela ética. Desde sua criação, esteve a frente de todas as lutas contra a corrupção, defendeu a cassação de


Sarney e Renan Calheiros e o impeachment dos governadores José Roberto Arruda e Yeda Crusius. Defensor da lei do “Ficha Limpa” desde o


início, o PSOL levou sua militância às ruas para coletar assinaturas


pela aprovação do projeto.


Nesse caso, porém, há uma clara inversão: a lei da “Ficha Limpa”, que


deveria servir para barrar a candidatura de corruptos, foi desvirtuada


de forma a reforçar a crescente criminalização dos movimentos sociais.


Por isso, o PSOL recorrerá da decisão e manterá a candidatura de Aldo


Santos a vice-governador. Sua trajetória de luta ao lado dos movimentos sociais é motivo de orgulho para nosso Partido”.


A conclusão que chegamos é que o estado de direito está a serviço da classe dominante, que há mais de 500 anos dizimou os índios, escravizou os negros e tenta impedir a libertação revolucionária da classe trabalhadora. Entendemos também que devemos refazer este debate no interior do partido, pois a burguesia certamente vai utilizar suas leis não para prejudicar os seus representados, mas, sim, para criminalizar, condenar e prender os militantes que atuam nos movimentos sem teto, sem terra, de demais lutas que questionam a propriedade privada e os meios de produção capitalista.






Continuar na luta é preciso!!!






Aldo Santos. Sindicalista, Coordenador da Corrente política TLS, Presidente da Associação dos professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo, membro da Executiva Nacional do Psol e atualmente é candidato a Vice com Paulo Búfalo governador Psol-SP.(29/07/2010)



enquadrados na lei ficha suja ? o debate continua.

Em Minas Gerais os companheiros João Batista e Dim Cabral tiverem que retirar suas candidaturas porque fatalmente seriam enquadrados na lei ficha suja.





Prezado Aldo:



Minha total solidariedade mas isso é "pedra cantada.".Que essa lei uma vez aprovada seria usada contra os ativistas dos movimentos sociais eu fiquei rouco de tanto falar isso no PSOL.A nossa bancada lamentavelmente não entendeu assim e a direção se omitiu de discutir o meu recurso.Em Minas Gerais os companheiros João Batista e Dim Cabral tiverem que retirar suas candidaturas porque fatalmente seriam enquadrados na lei ficha suja.I isso é só o começo.Estimulados por essa lei a justiça vai recrudescer nas condenações dos nossos ativistas .Em anexo envio cópia do recurso que fiz em setembro de 2009 á direção nacional. Zé Luis





Camaradas da direção e todos os demais: estamos à disposição para debater - e, se convencidos, rever - nosso apoio à iniciativa popular, respaldada por 1 milhão e 300 mil assinaturas, que amplia a lei das inelegibilidades. Antecipo que:

- a reação contra a proposta, no Congresso Nacional, foi imensa, mas não pelas razões apresentadas pelo Zé Luis; ela é liderada pelos pilantras que fazem a política dominante, e sentem-se muito incomodados com essa restrição (e com a presença popular no 'seu ambiente'); Genoíno, o do mensalão petista, ao condená-la da tribuna, em debate comigo, foi aplaudido por Maluf et caterva;

- nosso entendimento é de que o projeto já produz uma boa agitação que se volta, exclusivamente (ao menos no momento), contra os corruptos, os que compram votos, os que fazem a baixa política;

- impedir que condenados por crimes graves tenham o direito de se candidatar não é, na nossa visão, "restrição de direitos individuais numa sociedade burguesa", até pq. o preceito da presunção da inocência não se inscreve no direito eleitoral daqueles que têm o poder econômico e praticam a corrupção sistêmica; essa limitação, ao contrário (de quase impossível aprovação, registre-se) seria uma vitória dos setores populares;

- já abrimos um debate com o MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) e com as 43 entidades que fizeram a coleta de assinaturas, alertando sobre "crimes" que não aceitamos como tais, com os quais o Zé Luis corretamente se preocupa. É clara e evidente, por exemplo, a diferença de "danos ao patrimônio" por uma ocupação de movimento social daquela gerada por roubo para benefício pessoal ou de grupo;

- o Poder Judiciário, como o Legislativo e o Executivo, expressa a correlação de forças na sociedade; somos minoria neles, é certo, mas há também mudanças e uma crescente consciência em relação aos direitos sociais e a uma justiça - em especial a eleitoral - que não penda sempre para os dominantes. Há o movimento dos "Juízes Pela Democracia", há o "Direito Insurgente", há setores da AMB bem progressistas... A interpretação da inelegibilidade ampliada que defendemos iria nos favorecer, tenho convicção.

De qq. forma, ao debate!

Chico A.





Zé Luis

Olá Companheiro José Luiz,



Entendo que este debate está recolocado novamente, por conta do nosso e de várias impugnações que certamente ocorrerão no País. Entendo que podemos fazer um banco de dados do partido para que possa,os de imediato enfrentar a justiça burguesa, e iniciarmos por dentro do Partido um amplo debate sobre o tema.Se você concordar repassarei seu artigo, bem como publicarei em alguns blogs de imediato e podemos quem sabe agendarmos uma conversa.

Sem mais,

Atenciosamente,

Aldo santos

terça-feira, 27 de julho de 2010

Aldo Santos é Ficha Limpa e vítima da criminalização dos movimentos sociais

No dia 26 de julho, a Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo

decidiu pedir a impugnação da candidatura de Aldo Santos, que concorre

pelo PSOL ao cargo de vice-governador de São Paulo, recorrendo a lei

da “Ficha Limpa”. Trata-se de uma aplicação equivocada da lei.

Não pesa contra Aldo Santos nenhuma suspeita de corrupção. Os motivos

pelos quais buscam impedi-lo de concorrer são de outra ordem: Aldo é

acusado de usar seu mandato como vereador em São Bernardo do Campo

para dar apoio ao Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST) em 2003,

na ocupação de um terreno por 7 mil pessoas que reivindicavam

condições dignas de moradia.

O PSOL é um partido pautado pela ética. Desde sua criação, esteve a

frente de todas as lutas contra a corrupção, defendeu a cassação de

Sarney e Renan Calheiros e o impeachment dos governadores José Roberto

Arruda e Yeda Crusius. Defensor da lei do “Ficha Limpa” desde o

início, o PSOL levou sua militância às ruas para coletar assinaturas

pela aprovação do projeto.

Nesse caso, porém, há uma clara inversão: a lei da “Ficha Limpa”, que

deveria servir para barrar a candidatura de corruptos, foi desvirtuada

de forma a reforçar a crescente criminalização dos movimentos sociais.

Por isso, o PSOL recorrerá da decisão e manterá a candidatura de Aldo

Santos a vice-governador. Sua trajetória de luta ao lado dos

movimentos sociais é motivo de orgulho para nosso Partido.

Coordenação da Campanha Estadual do PSOL SP

domingo, 11 de julho de 2010

GOVERNADOR, PAULO BUFALO, ALDO SANTOS VICE E MARCELO HENRRIQUE SENADOR PELO PSOL-SP

Paulo Búfalo Governador 50

Paulo Búfalo é professor de escola técnica pública no Centro Paula Souza. Um dos mais importantes companheiros na construção e consolidação do PSOL no estado de São Paulo, é membro da executiva estadual do partido coordenando a Secretaria de Direitos Humanos, foi vereador em Campinas por dois mandatos e tem uma longa trajetória junto aos movimentos sociais, na luta por reforma agrária, no movimento sindical, na defesa da criança e do adolescente e na educação pública.

Aldo Santos Vice Governador

Cearense de Brejo do Santo, logo cedo migrou com os pais para o interior de São Paulo (morou nas cidades de Rancharia, Morutinga do Sul e Mesópolis). Na década de 70, forçado pelas condições sociais, mudou-se para São Bernardo do Campo, onde reside até hoje. Trabalhou como bóia fria, auxiliar de protético, auxiliar de enfermagem, iniciando sua atuação sindical no Complexo Hospitalar do Mandaqui (Zona Norte da Capital) . Aldo Santos é professor de Filosofia na Rede Pública de São Paulo. Foi vereador por quatro mandatos e candidato a prefeito de São Bernardo do Campo em 2008.

Marcelo Henrique Senador

Marcelo Henrique é advogado e professor. Foi candidato pelo PSOL a prefeito de São José do Rio Preto em 2008 e é suplente de deputado federal pelo partido. É fundador do PSOL na cidade de São José do Rio Preto sendo seu primeiro presidente municipal e tem forte atuação em toda a região. Marcelo Henrique também se destaca por sua atuação junto aos movimentos populares e de moradia.

Candidatos (as) do PSOL a deputado (a) federal e estadual

Confira aqui a lista de candidatos e candidatas do PSOL a deputado (a) federal e deputado (a) estadual. Nos próximos dias vamos disponibilizar o histórico, as principais propostas, sites e contatos de cada candidato (a).

Deputados (as) Federais:

Ademir Welliton de Oliveira 5071

Adilson Rodrigues Santos 5012

Akiko Akiyama 5020

Alda Celina Franco 5017

Alexandre Nelson Tullii 5069

Andre Luiz de Jesus Pereira 5044

Andre Morale 5027

Andreia Marques Duarte 5074

Anizio Batista de Oliveira 5068

Anivaldo Laurindo Ferreira 5011

Anselmo Pires da Silva Neto 5077

Antonio Carlos Rocha 5079

Ariadne Liberato Rosa de Oliveira 5031

Auzenir Messias Silva 5082

Carlos Roberto Datovo 5003

Cicero Severino de Lima 5021

Creusa Lima da Silva 5002

Dacio Vieira de Camargo Neto 5022

Daniel Welber Gonçalves Perez 5080

Dario da Silva Melo 5026

Denilce Cruz Pauliquevis Fernandes 5093

Edson Genaro Maciel 5063

Eliseu Soares de Araujo 5049

Eric Nunes de Souza 5033

Fabio Antonio Ferreira da Silva 5018

Fernando Borges Correia Filho 5034

Flavio Brilha Brandão 5097

Helton Saragor de Souza 5070

Henrique Padovani 5037

Ines Paz 5087

Ivan Valente 5050

Ivany Martins Sanches 5096

Jamil Paulo Prudenciano 5000

Janduhy Cordeiro de Alencar 5036

Jaspe Lopes Bastos 5008

João Silvério de Carvalho Neto 5014

John Kennedy Ferreira 5052

Jose Ademir da Silva 5053

José Carlos dos Santos 5038

Jose Nildo Alves Cardoso 5023

Julia Azzi Collet e Silva 5025

Juliano Aparecido Rocha Rodrigues 5083

Juliano Valerio de Matos Mariano 5030

Junia da Silva Gouveia 5010

Karen Cristina Martins 5046

Luis Carlos Moraes 5088

Luis Carlos Quitzan 5032

Luiz Carlos dos Santos 5047

Luiz Pedro Bom 5062

Magno Peres Rodrigues 5090

Marcos Cesar Favalli 5024

Maria Arrais Braga 5094

Maria de Lourdes de Souza 5057

Maria Dolores Fortes Alves 5005

Marcia Tavares do Nascimento 5055

Mariana Conti Takahashi 5075

Mario Conceição 5066

Marzeni Pereira da Silva 5060

Mateus Novaes Dias 5095

Mauricio Costa de Carvalho 5013

Momedio de Souza Ramalho 5065

Neide Reges de Lima 5098

Nelson Oliveira de Souza 5042

Nobel Soares de Oliveira 5081

Osmar Vilela dos Santos 5045

Patricia Andreia Carretero 5035

Paulo Fernando Lara Pereira de Araujo 5058

Pedro Roberto Gomes 5041

Rafael Duarte Moya 5001

Raimundo de Carvalho Fé 5084

Reginaldo Rodrigues da Silva 5054

Renata de Oliveira Silva 5099

Ricardo Alvarez 5056

Ricardo Dutra Rubes 5059

Rita Leite Diniz 5061

Roberto Carlos de Souza 5016

Roberto Carolino de Freitas 5043

Rodrigo Jose Paixão 5040

Rodrigo Pinto Chizolini 5015

Roseli Queiroz Almeida 5067

Rubens Chioratto Junior 5092

Sandro Rogerio Vieira 5089

Saulo Rodrigues de Carvalho 5006

Sergio dos Santos Cabeça 5085

Sidnei Lima 5072

Solange Santos de Oliveira 5009

Teresa Costa 5019

Thiago Silva Florio 5073

Valdemar Antonio Valentin 5073

Wellington do Nascimento Rodrigues 5004

Wellington Luiz Cabral 5007

Deputados(as) Estaduais:

Ademilson Miguel Fernandes 50444

Agostinho Ferreira Gomes 50950

Alberto Ticianelli 50765

Alexandre Breviglieri Alves Castilho 50456

Alexandre de Paula Cruz Silva 50246

Aloe Fernandes Felippe 50112

Altair Lourenço de Lima 50150

Ana Carolina Correia 50225

Anderson Aparecido Postigo 50105

Antonio Bonfim Moreira 50750

Antonio Francisco de Oliveira 50513

Antonio Ocilio Vasconcelos 50969

Antonio Soares Oliveira 50210

Ataide Souza Pinheiro 50533

Baltazar Astoni Sena 50051

Bruno Leonardo Batista Rossignolli 50200

Caio Leal Messias 50567

Carlos Alberto Giannasi 50789

Carlos Eduardo Lobo 50654

Claudio Roberto Aparecido Vicente 50213

Conceição Aparecida Schuwenck Jesus 50374

Damião Carlos Vicente 50321

Daniel Bemarmino 50881

Daniel Rodrigues da Silva 50502

Darcy de Alencar de Melo 50048

Diogo Portugal Pudles 50102

Dirceu Spacuk 50125

Eduardo Garcia Carvalho do Amaral 50740

Elisabeth Zimmermann 50852

Eneias Afonso 50333

Erivan Ferreira de Oliveira 50234

Eucimar Oliveira de Almeida 50033

Fernando Dos Santos Ramos 50013

Francisco Antonio Amancio 50113

Genilson dos Santos 50214

Gilceli Leite Lima 50503

Heraldo Lopes Guimaraes 50777

Horácio Raineri Neto 50700

Hortiz da Silva Mendes 50122

Ismael Dantas de Amorim Filho 50258

Ivan Lierte Martins 50459

Jadison Rodrigues de Oliveira 50450

Joao Alfredo de Oliveira 50350

Joao Batista Lima 50171

João Evangelista Alves Vieira 50110

João Miguel Amorim 50504

Joaquim Aristeu Benedito da Silva 50060

Joaquim Vieira dos Santos 50220

Jorge Nelson da Silva Amaral 50222

Jose Antonio Araujo Pereira 50300

Jose Batista Ferreira Junior 50575

Jose Carlos Gomes da Silva 50138

Jose da Silva Menezes 50141

Jose Henrique Campos da Silva 50850

Josue Alves Macedo 50506

Jurandir Ferreira da Silva 50250

Lairton Luis dos Santos 50505

Laudelino de Oliveira Junior 50005

Lauriano Gomes Machado 50056

Leandro Martins Costa 50369

Leodata Rufino da Silva 50012

Leonildo Bernardo Pinto 50193

Lindomar Roberto Dilena 50507

Livino Reinaldo Reis 50606

Luis Carlos de Souza 50135

Luis Felipe da Silva Melo 50124

Luiz Ademir Marques 50345

Luiz João de Souza 50050

Luiz Muller Souza Faria 50001

Manoel Toscano de Azevedo 50155

Marcelo Reina Siliano 50133

Marcelo Rozatti 50509

Marcelo Sebastião Fiori Lino de Souza 50508

Marcos Antonio Coutinho da Silva 50101

Marcos Boer 50510

Marcos dos Santos 50433

Maria Jose da Silva Bezerra 50501

Mauri Massaro Miyashiro 50007

Miguel Gandolfi Neto 50120

Moyses Israel Coelho Ribeiro 50282

Nelson Morale Junior 50111

Osmar Pereira de Negreiros 50565

Paulo Alexandre Zemuner dos Santos 50123

Raimundo Aparecido Gomes 50888

Raniel Santos Ferreira 50652

Raquel Souza Lobo Guzzo 50600

Raul Marcelo de Souza 50550

Ricardo Elias Iralla 50800

Robson Silverio Silva 50555

Rodrigo Gonçalves 50634

Sandro Aparecido Nunes 50292

Sebastião Alaide Lopes 50100

Sergio Felipe 50713

Sergio Martins da Cunha 50678

Sidnei Guerreiro Ruiz 50650

Silas Santos Silva 50000

Sueli Domingues 50393

Tanigushi Figueiredo de Oliveira 50121

Vital de Santos de Oliveira 50041

Vitório da Silva Queiroz 50018

Wagner Verissimo do Bonfim 50999

Wellington Aparecido de Oliveira 50242

Willams Alves da Silva 50132

Wilson Aparecido Cunha 50190

Wilson Ferreira da Silva Junior 50987

Wilson Pereira da Silva 50356

Wilton Spadini 50232

Obs: Textos publicados no Site estadual do Psol, com alguns complementos.